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Avatar de Victor Eduardo Alves Rocha

Quando comecei a militar, ainda adolescente, acreditava que o amor era irrelevante diante da fome, da sede e da exploração. Alimentava imagens de masculinidade combativa e confiava no ódio revolucionário como motor da justiça. Hoje percebo que essa fantasia carregava não apenas imaturidade, mas também traços de um machismo internalizado, que confundia força com agressividade e descartava a potência da solidariedade. Com o tempo, entendi que amor e solidariedade não são concessões frágeis, mas fundamentos de qualquer mudança verdadeira. Você expressou com precisão: odiamos os opressores porque amamos os oprimidos. Ótima reflexão, Sabrina.

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Avatar de Fernando Marques

O texto, além de muito bonito, é importantíssimo. Obrigado!

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