Exatamente! E essa lógica impera em todos os casos de concessões de bens críticos. Água, terras raras e por aí vai. É uma ideia de democracia participativa muito estreita, limitada. No final, não existe margem alguma pra decidirmos o tipo de sociedade que queremos. São decisões que vão condenar/destruir as futuras gerações e ninguém está autorizado a opinar.
Ótimo! Muitas passagens para destacar. Mas essa aqui conecta com algo que venho falando e escrevendo: "Ecological sovereignty will require that we impose some big “No's” on what can be exploited"
O pragmatismo tomou conta do "fazer política". Tudo é calculo - político, de lucro/prejuízo. Ninguém mais é capaz de falar "não". Não existem mais limites. O pragmatismo virou a carta coringa, o super trunfo.
Como bem colocado no texto, é a lógica do discurso: "se não explorarmos o petróleo alguém o fará".
É pragmatismo com derrotismo.
Por fim, fico tentando imaginar o sentimento dos povos da Amazônia: no dia da posse, subindo a rampa. No dia seguinte, descendo a ladeira junto com as brocas à procura de petróleo. E depois se perguntam sobre a razão dos sentimentos de ressentimento e ódio que dominam nossas sociedades
É muito relevante inclusive no contexto atual da concessão de hidrovias. O governo fala de fazer consulta prévia APÓS autorizar concessões. Demonstra como a tal soberania nacional sempre se impõe à soberania ecológica, até mesmo nos processos de consulta. É sobre coletar opiniões e fazer ajustes, mas sem permitir direito de veto dos povos afetados.
Exatamente! E essa lógica impera em todos os casos de concessões de bens críticos. Água, terras raras e por aí vai. É uma ideia de democracia participativa muito estreita, limitada. No final, não existe margem alguma pra decidirmos o tipo de sociedade que queremos. São decisões que vão condenar/destruir as futuras gerações e ninguém está autorizado a opinar.
Lamentável
Ótimo! Muitas passagens para destacar. Mas essa aqui conecta com algo que venho falando e escrevendo: "Ecological sovereignty will require that we impose some big “No's” on what can be exploited"
O pragmatismo tomou conta do "fazer política". Tudo é calculo - político, de lucro/prejuízo. Ninguém mais é capaz de falar "não". Não existem mais limites. O pragmatismo virou a carta coringa, o super trunfo.
Como bem colocado no texto, é a lógica do discurso: "se não explorarmos o petróleo alguém o fará".
É pragmatismo com derrotismo.
Por fim, fico tentando imaginar o sentimento dos povos da Amazônia: no dia da posse, subindo a rampa. No dia seguinte, descendo a ladeira junto com as brocas à procura de petróleo. E depois se perguntam sobre a razão dos sentimentos de ressentimento e ódio que dominam nossas sociedades
É muito relevante inclusive no contexto atual da concessão de hidrovias. O governo fala de fazer consulta prévia APÓS autorizar concessões. Demonstra como a tal soberania nacional sempre se impõe à soberania ecológica, até mesmo nos processos de consulta. É sobre coletar opiniões e fazer ajustes, mas sem permitir direito de veto dos povos afetados.